Ao longo deste ano o aumento dos preços tem-se feito sentir, sobretudo, no setor energético, habitação e alimentação.
Perante os acréscimos é importante entender como é que se pode poupar no que diz respeito à alimentação. Por isso, partilhamos consigo algumas dicas para poupar na alimentação, e manter uma alimentação saudável, completa e equilibrada.
1. Planear as refeições
Várias são as justificações válidas para planear as refeições com antecedência, pois vai permitir ter uma alimentação mais saudável e variada, fazer e preparar mais refeições em casa, conseguir gerir melhor o orçamento familiar e poupar tempo nas compras e na preparação das refeições.
Neste caso o planeamento e a organização são regras de ouro na gestão do orçamento.
Como todos temos vidas diferentes, o seu plano deve ser adaptado aos horários e rotinas da família, considerar o máximo de refeições em casa ou marmitas para refeições fora de casa e essencialmente tentar seguir à risca a recomendação da Roda dos Alimentos da Dieta Mediterrânica. Esse planeamento deve ser feito antes de ir às compras, para ter a certeza que compra apenas e só aquilo que necessita.
Aproveite um dia da semana que costuma de ter mais tempo para preparar antecipadamente algumas coisas que lhe vão facilitar a vida nos dias seguintes. Prepare uma sopa, cozinhe uma ou duas fontes de proteína em maior quantidade, uma ou duas fontes de hidratos de carbono e legumes. Assim evita a tentação de cozinhar refeições pobres nutricionalmente, encomendar comida ou passar num restaurante de fast food a caminho de casa.
2. Optar por legumes e frutas da época
Prefira sempre os produtos da época, têm custos de produção mais baixos, existem em muito maior quantidade e, logo, são mais baratos e saudáveis. Os produtos que são produzidos fora de época são sujeitos a mais produtos químicos e longos processos de transporte e refrigeração.
3. Diversificar as fontes de proteína
A carne e o peixe são os alimentos que mais pesam na fatura das compras de alimentos. No entanto, existem mais fontes de proteína que podem e devem ser consideradas nas suas refeições, como as leguminosas e os ovos. São nutricionalmente ricos e boas fontes de proteína. Assim conseguirá diversificar o seu menu de refeições e ainda poupar alguns euros por mês.
4. Comparar os preços
Compara os preços por quilo, litro ou unidade é uma boa estratégia para poupar nas compras. No entanto não é infalível e deve ter em conta outros fatores como: promoções, qualidade do produto, durabilidade e a sua necessidade real. Isto porque não vale a pena, por exemplo, comprar uma embalagem familiar de maçãs por estar com uma boa promoção se depois em casa estas não vão ser todas consumidas.
5. Aproveitar os alimentos na totalidade
Seja qual for o ingrediente que vai cozinhar, prepare-o de forma a evitar ao máximo o desperdício. É possível aproveitar as cascas de muitos alimentos para outras receitas. Aliás muitas vezes são nessas partes menos nobres que está a maior riqueza nutricional do alimento.
6. Ter sempre sopa feita
Uma ótima estratégia para garantir refeições baratas e nutritivas é ter sempre sopa feita no frigorífico, pronta a consumir. Tanto pode ser um complemento ao prato principal como pode ser uma refeição, caso opte por enriquecê-la com alguma fonte de proteína.
7. Congelar o excesso
Por vezes, sobra refeições por algum motivo não planeado e, antevendo que ninguém vai comer mais desse prato nessa semana, pode congelar.
Cozinhar a mais também pode ser uma boa estratégia para fazer render o tempo e os custos com gás ou eletricidade. Nesse caso basta congelar uma parte e, assim, assegurar alguma refeição nas semanas seguintes.
Ver mais dicas