Asparagus officinalis.
Originários da Ásia e cultivados desde a antiguidade, os espargos começaram a ganhar popularidade em Espanha no séc. XX, e atualmente fazem parte da cultura gastronómica do nosso país. Podem ser classificados em dois grupos em função da sua cor:
- Verdes: desenvolvem-se na superfície da terra, em contacto direto com a luz solar, o que faz a clorofila proporcionar a cor verde.
- Brancos: desenvolvem-se debaixo terra, não têm contacto com a luz do sol e, por isso, como a clorofila não é ativada, mantêm a cor branca.
Os espargos frescos podem ser conservados no frigorífico envoltos num pano húmido, mantendo-os em pé na parte mais fria do frigorífico até 2 a 3 dias. Isto porque, quando são colocados na horizontal, ficam curvos.
Os caules podem ser colocados na vertical com a base num frasco com um pouco de água.
Atenção que a temperatura ambiente pois torna os espargos fibrosos.
Compostos maioritariamente por água (93%), os espargos são ricos em várias vitaminas, tais como as vitaminas B1, B2, B6, B9, K, A, C e E, e sais minerais, como o cálcio, zinco, magnésio, cobre, crómio e selénio.
Os espargos brancos, de sabor mais suave e mais tenros tendem a ser mais grossos do que a variedade verde, por isso o sabor é melhor quando cozidos.
Das várias formas que os espargos podem ser encontrados (frescos, congelados ou em conserva), com os espargos frescos é possível tirar-se melhor partido, não apenas do sabor, mas acima de tudo da sua textura.
Os espargos são perfeitos para assados, gratinados, grelhados, salteados, mexidos com ovos, cozidos (em sopas e cremes) e em tartes. Podem ainda ser usados em recheios, açordas ou migas. Dão cor, sabor e textura a estes cozinhados!
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