Allium sativum
Com origem na ásia central, o alho era utilizado como suplemento alimentar com vista a aumentar a força de escravos egípcios para a construção das pirâmides e atletas greco-romanos em eventos desportivos até à cura de lepra, asma, varíola, picadas de escorpião, para tudo o alho serviu como medicação chegando ao ponto de ter sido utilizado em tempos como moeda, tão elevada era a sua valorização. Em Portugal o alho era levado nas caravelas portuguesas, por causa da sua boa conservação e qualidades alimentares e condimentares.
Deve ser conservado em local fresco e seco, com boa ventilação. Não é necessário conservar o alho no frigorífico. Existe também o hábito de descascar e congelar o alho, no entanto, este processo reduz o seu perfil de sabor e transforma a sua textura.
Rico em vitamina C, B6, cobre e selénio, apresenta propriedades antibacterianas e antivirais.
As propriedades nutricionais do alho devem-se, essencialmente, a um composto que é produzido quando esta planta bolbosa é esmagada. Esse composto denomina-se por alicina e é esta substância que confere o odor característico do alho quando o estamos a usar na cozinha. Contudo, o calor destrói a alicina e este componente perde as suas propriedades terapêuticas.
De sabor picante e quente, o alho pode ser apresentado de diversas formas: picado, laminado, esmagado, em pó ou inteiro.
É utilizado em refogados, pratos de carne, peixe e também em saladas, patés, massas e arrozes. Mas é preciso utilizá-lo em quantidades moderadas, pelo seu intenso sabor e aroma.
Quanto mais cortar o alho cru, picando-o finamente ou triturando-o, mais libertará os compostos sulfúricos e óleos essenciais que lhe dão o sabor picante familiar. Enquanto um corte de maneira mais grossa mantém seu sabor mais suave.
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