Allium cepa
Pensa-se que teve origem na Ásia há mais de cinco mil anos, tendo sido cultivada na Índia e na China desde tempos remotos e levada para a Pérsia, onde se propagou por toda a África e Europa.
Tem vindo a ser utilizada, tanto como alimento, como para fins medicinais, pelas suas propriedades terapêuticas.
Os anciãos gregos e romanos usavam-na como tempero quando não encontravam uma especiaria suficientemente picante. Reinava também entre as populações mais pobres por ser de baixo custo.
Atualmente é usada como ingrediente, numa grande variedade de pratos, e aceite pela maioria das culturas.
Ao armazenar tenha atenção de não a colocar perto de batatas, que soltam humidade e um gás que estragam a cebola mais rápido e que não recebam luz direta que pode torná-la amarga.
Cerca de 80%–95% do seu peso corresponde a água. É composta por vitaminas A, C e do complexo B, e sais minerais como ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio. Por ser rica em flavonóides, tem poder anti-inflamatório e antioxidante.
Podem ser encontrados dois subgrupos de falvonóides: as antocianinas, que conferem uma cor vermelha/arroxeada a algumas variedades, e os flavonóis, que atribuem tonalidades amarelas/ acastanhadas.
É, ainda, rica em disulfureto de alilo propilo, o composto responsável pelos seus principais atributos, como sabor e odor pronunciados, que é produzido quando os compostos de enxofre se libertam pelo rompimento das células da cebola e são expostos ao ar. Este composto está associado em mecanismos que conferem benefício para a saúde.
A cebola é a a hortaliça condimentar mais difundida no mundo e existem diversos tipos, sendo a amarela, a branca e a roxa as mais populares. Pode ser consumida crua, em conserva, fritas, ao forno, assada, grelhada ou no arroz e em molhos. Também pode ser utilizada na preparação de sopas, patés, pães, tortas, saladas, entre outros exemplos.
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