Solanum melongena
A beringela vem de uma família numerosa: é prima do tomate e da batata. É originária da China. Os comerciantes do Médio Oriente levaram-na para o Mediterrânico no início da Idade Média e no século XII os mouros introduziram-na em Espanha. A partir daí espalhou-se pelo resto da Europa.
A beringela é um alimento delicado que deve ser guardada num sítio fresco e seco. Pode ser conservada no frigorífico e não se deve passar muito tempo até a consumir. Não a envolva em película porque impede a “respiração” e deve ficar longe das frutas para não amadurecer mais rapidamente. Congelá-la também é uma opção, idealmente cortando-a em rodelas ou cubos e escaldando-a em água fervente antes de congelar.
De baixo valor energético e baixo teor em gordura, a beringela é, maioritariamente, constituída por água. Relativamente às vitaminas e minerais, destaca-se o ácido fólico, bem como o potássio.
É fonte de diferentes carotenoides, que são responsáveis pelas diferentes colorações deste vegetal que vão desde o vermelho escuro ao roxo, algumas com pequenos laivos esverdeados.
De sabor relativamente neutro, o que a torna muito versátil, e polpa carnuda e esponjosa, é usada com frequência para equilibrar sabores e conferir textura a algumas receitas. Pode ser estufada, grelhada, frita, recheada, cozida ou assada.
É um ótimo complemento de pratos com mais gordura pois a sua polpa acaba por absorver parte das gorduras e dos molhos. Se a confecionar ao vapor ou grelhada e temperar com sal, a polpa torna-se mais rija e menos “absorvente”.
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