Beta vulgaris
De cor bem carregada e com um sabor bem vincado, a beterraba é originária do Norte de África e cresceu de forma selvagem nas costas europeia e asiática. Os romanos foram os verdadeiros exploradores da beterraba e começaram a consumir o bolbo da beterraba, até então o consumo deste tubérculo limitou-se às folhas. Durante o século XIX ganhou popularidade na Europa, quando se descobriu que se podia transformar em açúcar.
As beterrabas estão classificadas em três tipos:
1 - a sacarina, usada para produção de açúcar;
2 - a forrageira, usada para alimentação animal;
3 - de mesa, aquela cujas raízes são consumidas como hortaliça.
As beterrabas devem ser armazenadas lavadas no frigorífico, onde se podem manter entre 2 a 3 semanas. Não deve congele a beterraba crua, uma vez que esta tende a ficar mole apos a descongelação.
Este tubérculo baixo em calorias é composto por: 87% de água, 8% de hidratos de carbono e 2% de fibra. É rico em vitamina C, carotenoides, compostos fenólicos e flavonoides. Além disso, contém um composto de pigmentação conhecido como betalaína, o que garante a cor escura característica, e é uma substância rica em antioxidantes e possui propriedades anti-inflamatórias.
A beterraba é bastante versátil. Uma vez que pode ser cultivada grande parte do ano, a sua utilização pode ser adaptada às várias estações do ano: em épocas mais frias na sopa ou num prato mais composto, e no verão em sumo ou saladas. Ainda pode ser utilizada para fazer pickles caseiros, húmus e sobremesas. As suas folhas devem ser tratadas e preparadas como os espinafres.
1g
3,5g
3,5g
2,6g
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